Veja também…1/8 – CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DIFERENTES ESCOLAS DE YOGA

YOGA E RELIGIÃO
No ocidente, muitas vezes, YOGA é considerado como uma espécie de ensinamento religioso. Essa noção é fomentada pelas variantes mais populares do Yoga, que estão intimamente ligadas a tradições religiosas distintas, como o Shivaismo, Vaishnaismo e, aqui no nosso hemisfério, hoje em dia, pelo Movimento da Consciência de Krishna.
Mas o YOGA tem só um aspecto fundamental em comum com a religião, e esta é a convicção de que existe um além de “ou acima de “, ou ainda um ser Divino que pode e deve ser desejado pelo homem para seu infinito bem.
YOGA é na verdade, a teoria e a prática da transformação da mente finita na consciência super-humana que tudo permeia. No entanto, diferentemente da religião, no sentido ordinário do termo, YOGA é baseado primeiramente em experimentações pessoais, mais do que em devoções ajudadas por dogmas ou crenças.
Tem-se observado que a prática do YOGA não depende de nenhum credo particular e pode ser adotado por adeptos de qualquer religião e, o requisito básico mínimo é a crença na existência de um valor superior, de uma realidade além da personalidade humana. Também nos ajuda a compreender melhor nossa própria religião.
O YOGA É CIÊNCIA?
Existem muitos que afirmam ser o YOGA uma ciência. Se definirmos a ciência como sendo um conjunto de regras e técnicas para o estudo experimental de certo fenômeno, essa atribuição pode ser plenamente justificada. Mas essa definição é incompleta e dificilmente aceita. Ainda não há uma definição satisfatória do conceito de ciência, mas há um ponto muito importante no qual tanto a ciência quanto o YOGA desviam-se.
Enquanto o cientista se empenha em obter informações que possam permiti-lo a reconstruir intelectualmente o segmento da realidade sob observação: o interesse primário do yogin está na aquisição desse conhecimento, que irá autorizá-lo a trabalhar seu complexo corpo-mente, sendo ele capaz de transcender as fronteiras da realidade fenomenal.
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